O VERÃO, É A BALADA, QUE ENCERRA A PISTA !
Coloco a música, " The Voices", que integra a banda sonora do filme The Beach, um dos que faz parte da minha vida e que já perdi conto ao número de vezes que já revi e tento aceitar que a estação que passei meses a desejar, está de partida!
Sempre que chegamos a esta altura do ano, o sentimento é o mesmo, um nó na garganta, porque de repente as luzes apagaram, a música parou de tocar e o segurança avisou que a discoteca vai fechar, ou seja, o sol vai-se pôr e amanhã não será mais hora de viver mais um dia de verão.
Se pudesse descrever esta estação era assim que a descreveria, adoro sair com os meus amigos, danço até o sol nascer e aquilo que menos gosto é quando chega a hora de regressar a casa.
Vejo Setembro, um pouco como esse regresso.
É a interrupção de meses de alegria, de horas em família ora seja de sangue, ora seja aquela que adoptamos como nossa, são horas a beber sol e água salgada, além de uma cor que queria durasse para sempre na minha pele.
Este foi um verão com um sabor diferente, não pelas tendências, essas conquistaram-me definitivamente, acho que teve tudo o que mais gosto, linho, safari, cor e também o universo marítimo transportado para a cidade, através de búzios, que usei e usei vezes sem conta, usámos todos certo ?
Foi um verão diferente porque foi o último de um ciclo, foi um verão onde vi amigos mudarem as suas vidas para sempre, foi um verão que me permitiu iniciar experiências que desejei ao longo de tantos anos, foi um verão de festivais, de novas amizades, de enlaçar ainda mais amizades antigas, um verão que não poderia ter sido mais marcante!
Para trás, ficam as memórias de meses de companheirismo, de gargalhada, de jantaradas ao ar livre, de noites de santos populares e também das caiparinhas que nunca me sabem tão bem como nesta altura do ano!
Por muito que os anos avançem, por muito que cresça, por muito que me esteja cada vez mais a tornar um adulto, algo que não sinto, devo confessar-vos ( ahah ), o meu desejo será sempre o mesmo, o desejo que chegue o dia de construir os castelos na areia, enrolado em conchas, em água e muito sal, o desejo que esse castelo nunca se destrua, porque no dia que verão deixar de existir, o meu mundo nunca mais será o mesmo!
Até para o ano, querido verão.
Obrigado por mais um conjunto de lembranças indescritíveis!
M.V.
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