quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Influência






Chego-vos todos os dias, mas vocês nada sabem, praticamente, acerca de mim. 
É com as iniciais M.V. que sempre vos assino, os textos e looks, que detalhadamente preparo para vocês semana, após semana.
Pois bem, hoje resolvi que vos vou contar mais acerca de mim e deste projecto. 
Esta ideia, surgiu-me assim que pensei nesta rúbrica, pensei que seria interessante partilhar convosco um pouco daquelas que são as minhas maiores influências no mundo da moda e do lifestyle. 
Como a rúbrica se estreia hoje e porque sei e quero acreditar que também o nosso chá, é com convicção acertada uma referência e influência para vocês, vou falar-vos mais acerca de mim. 
Afinal quem sou eu? Esta pessoa que vocês não conhecem visualmente, ou pelo menos muitos de vós, mas que todas as semanas vos despeja uma carrada de informação por aqui. 
Estão prontos/as para me descobrir ? 

É ao som de 'Too Fast' de Sonder, que vou iniciar esta conversa com vocês, a banda sonora poderia ser muitas outras músicas da minha playlist, como koop que adoro, cigarrets after the sex ou claro as influências do jazz que serei para sempre fã, tais como o rei Ray Charles ou Miles Davis. 
Por trás da inicial M. esconde-se o meu nome, chamo-me Miguel e sempre tive um enorme gosto por moda, acho que desde muito pequeno, sempre vi as roupas virem ter comigo em busca de uma nova vida.
A principal influência por esta minha paixão, é sem dúvida a minha mãe, ela é uma pessoa extremamente criativa, moderna e de uma classe soberba, uma senhora que poderia ser perfeitamente capa da revista vogue e em que o título seria, elegância cosmopolita. 
Um pouco por isto, a grande chave do mundo da moda que mais me fascina,é o minimalismo, são as peças básicas, aquelas que muitas vezes passam despercebidas a todos e que a mim me cativam de imediato, porque sei que lhes vou dar o meu próprio cunho pessoal, é isso mesmo o que mais e sempre gostei neste mundo, o facto de poder brincar com a roupa, de num dia poder ser super clássico e no seguinte poder desconstruir tudo isso e ser um novo eu, mas em ambos os casos com as mesmas peças.
Quando iniciei este meu projecto, há já 4 anos, estava sentado num sofá em casa de umas amigas, e ali com quatro canecas de chá, surgiu a ideia, de porque não criar um blog ? Sempre que chegávamos a casa após horas na faculdade, corríamos até aos pc's, em busca de procurar blogs, pessoas, criatividade, influência, algo que nos completasse e que sobretudo nos inspirasse, achámos por isso que estava na hora de sermos nós a aventurarmos-nos neste mundo.  
Assim que a ideia nos surgiu, faltava o mais difícil, dar-mos um nome a este mundo virtual, surgiram imensos, mas nenhum era aquele, aquele que queríamos fizesse a diferença e tivesse um verdadeiro significado, até que olhámos para o cenário em que nos encontrávamos e nada fazia mais sentido do que ' o chá das 4 ' afinal era assim que todos os dias vivíamos este mundo, numa típica sala de estudantes, onde cada um dizia o seu ' bitaite', mas onde a busca pela novidade, chamava sempre mais alto e nos acabava por retirar a atenção de outros assuntos ali discutidos.
Desde muito novo, sempre adorei a novidade, sempre gostei de ser  eu a criar looks, de imaginar diferentes eu's, sempre adorei e apreciei pessoas que são elas próprias, onde sim as influências fazem parte, mas é o cunho pessoal o que se destaca. Não gosto de todo de fotocópias, aliás é das coisas que mais me aborrecem neste mundo, blogs e redes sociais, servem para nos inspirar, não para nos fazer ser iguais a alguém. Haverá alguma piada em ser igual a alguma pessoa ? 
Claro que vos confesso, que já tive inúmeras pessoas que ao longo destes anos me influenciaram, é normal, até porque muitas vezes essas pessoas se identificam de imediato connosco, com aquilo que mais gostamos e sendo que muitas serão para sempre uma referência para nós. 
Para mim, por exemplo, a modelo Luísa Beirão, será sempre um exemplo explicito, sem necessitar de palavras para descrever, do que é ter classe, aquela senhora, é a elegância em pessoa, da cabeça aos pés. 
Se descrevesse o meu estilo, descreveria-o como tantas pessoas me caracterizam, como algo ecléctico, algo em que peças clássicas e de boa qualidade saltam à vista, pois eu aprecio muito a qualidade e os materiais e onde os básicos são sem dúvida os meus melhores amigos. 
Jamais usaria peças demasiado roqueiras, cheias de tachas, cabelo rapado dos lados e com uma grande crista ou algo " estilo bad boy ", não se identifica de todo comigo. 
Se a Luísa Beirão, é uma inspiração no feminino, já em termos de estilo masculino, adoro o Johannes Huebl ou Jislain Duval e por cá o Pedro Granger, que desde pequenino me conquistou pela sua boa disposição e estilo descontraído. 
Do meu closet e principalmente nesta altura do ano, fazem parte tons como o cinza, o preto, o camel e azul escuro, considero-os um kit sobrevivência para qualquer que seja o momento do dia e claro imperam peças básicas, como uma camisa branca, uma boa malha de bico, um sobretudo camel e um par de calças pretas além de uns jeans e uns oxford claro. 
Rapazes, acho que é tudo o que precisam para estarem sempre bem.
Entre as peças pelas quais mais tenho estima, posso-vos citar duas, uma é uma canadiana Burberry e a outra é um cachecol que partilho com a minha mãe, 100% caxemira, também ele da Burberry e que nos fez perder a cabeça há uns anos. 
O que mais aprecio numa pessoa, é um pouco de tudo o que já falámos anteriormente, gosto de pessoas diferentes, originais e que não tem medo de arriscar, no entanto, gosto que isso seja feito de uma forma discreta, o que é sem dúvida o mais difícil e se assim for, irão com toda a certeza conquistar a minha atenção.  
É com enorme prazer que partilho todos os dias esta minha paixão contigo, espero que para ti também nós possamos ser de alguma forma uma influência. 
Obrigado por estares sempre aí. 

Já sabes a partir de agora, as sextas- feiras,  servem para te influenciares! 


Bom fim de semana, 

M.V.













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